quarta-feira, 1 de abril de 2009

Considerações sobre Rául Afonsín, 1º presidente da nova democracia argentina, que morreu ontem

Nota de pesar do Presidente da República em exercício, José Alencar, pelo falecimento de Raúl Alfonsín, ex-Presidente da Argentina:



“Rául Alfonsín foi uma das figuras mais proeminentes da cena política argentina das últimas décadas. Os argentinos e os defensores da liberdade e da democracia de todos os cantos do mundo serão eternamente gratos à sua contribuição corajosa para a superação de uma das fases mais difíceis da história de seu país. Seu governo, de 1983 a 1989, proporcionou à Argentina o pleno restabelecimento dos direitos civis e garantias constitucionais. O Tratado de Paz e Amizade com o Chile foi assinado durante o seu governo, em 1985, pondo fim a um longo período de disputas. Quero expressar ao povo argentino e a seus governantes o meu sentimento de dor e de pesar pelo seu falecimento. Rául Alfonsín já faz parte da história do nosso continente.”



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Afonsín foi um dos poucos a se opor a guerra nas Malvinas, quando presidente buscou a aproximação com o Brasil de Sarney e mostrou o aparato argentino em busca da bomba atômica. Teve um governo conturbado politicamente com forte oposição peronista sofrendo quatro tentativas de golpe e três greves gerais. Abdicou a presidência seis meses antes do prazo dando lugar ao peronista eleito Carlos Menen.



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