sexta-feira, 16 de abril de 2010

É Tudo Verdade: "Capitalismo, história de amor", de Michael Moore

Não era música, mas era cinema. E de graça. RIO DE MÚSICA estava por perto e foi conferir “Capitalismo: Uma História de Amor” (EUA, 2009), de Michael Moore, no Unibanco Artplex, dentro da mostra “É Tudo Verdade”. RIO DE MÚSICA, por está por perto, até vai ao cinema, mas, por Moore, não fica na fila esperando na expectativa de levar um ingresso. Prefere em casa, baixar o filme. Não se preocupe, apesar dos argumentos infantis contra o capitalismo, que sim tem milhões de erros, Moore está tranqüilo em sua milionária conta bancária proporcionada por este odioso sistema econômico.

Enganchado na crise imobiliária americana, Morre aplaude a eleição de Obama, o salvador do povo, em contraponto ao generoso empréstimo do governo americano aos bancos em crise durante a Era Bush. O filme lamenta os americanos despejados de suas casas por inadimplência e quase faz uma salva de palmas ao socialismo.

Moore brinca de invadir e roubar dinheiro de bancos e, mais uma vez, tenta entrar na sede da General Motors. Nesta parte, o segurança, personificando a cara de “isto realmente tá acontecendo” diz ao microfone, pasmo, a outro companheiro: “É o Michael Moore, ele quer falar com o presidente”. Moore é convidado a se retirar. Em frente a Bolsa de Nova Iorque, tentando pedir conselhos aos operadores do mercado, ouve um “Não faça mais filmes”.
Eu perderia uma oportunidade de me distrair e de ter, com segurança, sobre o quê falar mal

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