
O Liverpool já havia ganhado por 2x0, fora de casa, a primeira perna do confronto. Era mera formalidade a partida, em Londres, entre a equipe mista do sétimo colocado do campeonato inglês contra o vice-campeão macedônio, o Rabotnicki. O jogo foi como uma mesa de pinball, a bola só tendia para um dos lados, o gol dos visitantes.
Logo aos cinco minutos, o atacante francês N’gog perdeu uma chance incrível. Titubeou, livre, na frente do goleiro, que conseguiu defender a bola. Sorte que Joe Cole, que fez bons lances, pouco depois, aos 12 minutos, cruzou em sua cabeça, para redimir-se e abrir o marcador. 1x0. Para colocar na conta do francês, ele também fez os dois gols ingleses no primeiro jogo.
Não havia partida, confronto. O Rabotncki não conseguia chegar ao ataque, sequer segurar uma bola. Teve apenas uma única chance numa falta em todo o primeiro tempo. Quase no fim da primeira etapa, N’gog, que pouco antes havia errado o passe do que seria o segundo gol, foi derrubado na área. Gerrard bateu e foi ao intervalo em 2x0.
Pouco aconteceu no segundo tempo. O Liverpool continuava com total controle da partida e mais posse de bola. Mesmo assim não conseguia outro gol. N’gog sofreu outro pênalti não assinalado pelo juiz. Que também não deu o sofrido pelo habilidoso Mosjov, do Rabotnicki, concluindo com um injusto cartão amarelo, por suposta simulação.
Nos minutos finais, os macedônios chegaram duas vezes com perigo ao gol inglês. Mas foi só isso. Dos vinte e dois titulares, seis eram brasileiros. O goleiro Diego Cavalieiri e o volante Lucas, no Liverpool, e o zagueiro Fernando Lopes, o meia Zé Carlos, e os atacantes Fábio Nascimento e Wandeir, este naturalizado macedônio, com passagem pela seleção de lá.
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