
O Duque de Caxias está em frangalhos, após quinze rodadas de sua terceira temporada na segunda divisão do futebol brasileiro. O time, com larga vantagem, é o lanterna. Tem quatro empates, nenhuma vitória, e onze impressionantes derrotas. Mesmo não sendo famoso pelo público no estádio, os números impressionam. Nas últimas quatro partidas conquistou 375 pagantes. 94 por jogo. Com um aperto dá num fusquinha...
Agora o que impressiona é que o Caxias joga em qualquer lugar. Não tem tempo ruim. Ou talvez o tempo seja tão ruim, que ele joga em qualquer lugar. Em sete partidas com mando de campo, foram cinco estádios. Cinco. São Januário, Engenhão, Guilite Coutinho, Cláudio Moacyr e Raulino de Oliveira. Em quatro cidades diferentes: Rio de Janeiro, Mesquita, Macaé e Volta Redonda. Isto porque o time é de Duque de Caxias.
O Caxias tem mais estádios que pontos na Série B. Está cinco a quatro. Estão seguidos de perto pelo número de técnicos: três. Alfredo Sampaio, Valdyr Espinoza, e, agora, Paulo Campos. Na verdade o Superior Tribunal de Estatísticas Esdrúxulas está contabilizando se as vezes em que Caco Espinoza assumiu interinamente o time conta ou não. Se contar, o Caixas terá um ponto para cada técnico a beira do campo.