terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ou o Estado doa R$2100 para os passageiros do trem ou dá US$220 milhões para a Supervia. Adivinha que está ganhando?

O secretário estadual de Transportes Júlio Lopes se reuniu, nesta segunda, com o gerente do Banco Mundial para Transportes Jorge Rebelo a fim de acertar os detalhes do empréstimo de US$220 milhões para a compra de 30 trens para o transporte ferroviário fluminense. Ao custo médio de US$7,33 milhões por unidade, o Estado arca com os veículos a serem administrados pela privatizada Supervia, responsável pela malha de trens no Estado do Rio. Nesta terça, Lopes e Rebelo se reúnem com o diretor de operações da Supervia Amim Murad para detalhar o negócio.

O site da Supervia informa um número de 10 milhões de passageiros por mês. É razoável estabelecer que se o passageiro vai, ele volta, então o número já cai para 5 milhões. Entretanto, muitos repetem a ida e volta todos os dias a caminho do trabalho ou escola. Sendo 20 dias úteis, sobram 250 mil passageiros.

O PAPO DE POLÍTICA propõe que o Estado ao invés de comprar novos trens doe o que equivale ao empréstimo a população que se desgasta nas viagens da Supervia. Que cada passageiro de trem amanheça com uma bolada de R$2.100. Dá para comprar uma moto, uma excelente bicicleta, junta com três familiares e compra um carro. É melhor agradar ao povo que uma empresa que costuma maltratá-lo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Como a recessão está afetando a indústria do sexo em São Francisco?

Depois de todas as interações possíveis aventadas com a Internet, o site Spot.Us inventa mais uma. O leitor propõe uma matéria, o jornalista estipula o salário, os internautas financiam o negócio. Um das pautas em processo de financiamento é “Como a recessão está afetando a indústria do sexo em São Francisco?”. Já foram arrecadados $240, faltam $260. Cada usuário pode contribuir com o valor que desejar. O site sugere $25. Ou seja, para ler sobre o sexo em São Francisco (valor de $500) seriam necessários aproximadamente 20 leitores. No momento, o site está restrito a cidade californiana. Mas os planos são de expandir o programa.

Fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Onde a segunda guerra mundial não acabou

Na cidade alemã de Potsdam 3.000 pessoas foram evacuadas, hoje, para a desativação de quatro bombas de 250 Kg da segunda guerra mundial. A mobilização mexeu com 2% da população local, o que equivaleria a 140 mil pessoas se o evento ocorresse no Rio de Janeiro. A guerra terminou em 1945 e mais de sessenta anos depois os artefatos ainda permanecem vivos sob as regiões por onde o conflito passou. Nos últimos seis meses, foram noticiados sete casos relativos a bombas da segunda guerra Quatro na Alemanha, um na Itália, um na Polônia e um na Malásia. Destes dois tiveram vítimas. Na região central da Malásia, duas pessoas morreram enquanto manuseavam o que imaginavam ser um ferro-velho. Na Alemanha, a explosão de uma bomba de 250 Kg provocou ferimentos leves em 17 pessoas. A segunda guerra vive. Infelizmente

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Brasil adere ao Conselho Sul-Americano de Defesa e coloca em xeque sua política externa

A União Sul-Americana de Nações (UNASUL) aprovou, hoje, na Costa do Sauípe, o Conselho Sul-Americano de Defesa que nas palavras do ministro das Relações Exteriores Celso Amorim visa incentivar a cooperação militar na região. O Conselho é formado por doze países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.



A cada ano, a revista inglesa The Economist realiza um ranking avaliando o nível de democracia no mundo. Em 2008, foram considerados 167 países. Dentre os participantes do Conselho de Defesa, o Brasil ficou em terceiro atrás de Uruguai e Chile. Equador e Venezuela têm a pior classificação ,entre as nações híbridas, cujo regime é muito próximo ao autoritarismo. Considerando os orçamentos militares, o Brasil tem sozinho gastos maiores que todos os outros onze países juntos.



Se pode considerar que o Brasil queira se juntar a países menores e com menos poder de investimento para liderar a região. Afinal a reunião que selou o Conselho está sendo realizada no país, na Bahia. Mas considerando que dois países, Equador e Paraguai, vêm para o encontro num momento em que se recusam a pagar dívidas com o Brasil cabe a pergunta: a quem interessa se aliar com países sem expressão política, são menos democráticos, e econômica, não tem capacidade de investir em seus exércitos?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Os índios estão conquistando o Brasil novamente

Sub-coordenadora de assuntos culturais do Museu Nacional, a doutora em Antropologia Social pela UFRJ Renata Menezes lembra como surgiu seu interesse pela área. “Quando eu era criança, vi um vídeo sobre índios. O que mais me fascinou foi ver pessoas no Brasil que não falavam português. Aquilo era algo totalmente novo para mim.”



Quinhentos e oito anos depois da chega do homem branco ao Brasil, o Programa de Formação em Educação Intercultural Bilíngüe para os países Andinos lança, nesta segunda, o Atlas Sociolingüístico dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe. Segundo a obra, o Brasil é o país da região com o maior número de comunidades indígenas. São 247 povos que falam 188 línguas.



A história acompanhada por Renata em vídeo continua viva no Brasil do século XXI. O município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, é o único que admite oficialmente o caráter multilíngüe da população. São quatro as línguas oficiais: Português, Nheengatu, Tukano e Baniwa. O Ministério da Educação já produz livros para a formação de professores indígenas tanto bilíngües quanto somente na língua materna nativa. Atualmente, 36 povos estão contemplados pelas publicações do MEC. O território indígena legal constitui 12,54% do Brasil. Os índios caminham para dominar o país novamente.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Caímos na lábia marqueteira dos nossos vizinhos sul-americanos: Equador, Venezuela e Bolívia

A Bahia é governada pelo carioca-judeu-petista Jacques Wagner. Ele já foi ministro no governo Lula. Imagino o país em reboliço se Wagner anunciasse um calote no BNDES. O presidente Rafael Correa pensou nisso e encontrou um plano de marketing perfeito. Agora, Correa e o Equador estão mais falados que a Bahia. Olha que o PIB baiano é maior que o equatoriano. A Bahia de ACM e Jorge Amando, Raul Seixas e Caetano já não é párea para os R$ 243 milhões que Correa diz todo dia fazer questão de não pagar.



Hugo Chavez consegue atrair a mídia mundial com a revolução bolivariana. O Flamengo deveria fazer um estágio publicitário com ele. Se a Venezuela tem 30 milhões de habitantes, o Flamengo tem o mesmo número de torcedores, mas nem de longe consegue atrair a atenção de europeus e americanos com a mesma intensidade.



A Bolívia então é a palavra em marketing geopolítico. O país pode até ser relativamente grande com a mesma área do Pará, mas o PIB é o mesmo de Rondônia. Se fizéssemos uma enquete sobre capitais, as pessoas demorariam menos tempo para cravar La Paz do que para desistir de Boa Vista, quer dizer Porto Velho. Num ranking de habitantes, a Bolívia seria o sétimo estado brasileiro mais populoso. Que Evo Morales é o presidente boliviano é notório, mas quem são os governadores dos seis estados mais populosos que a Bolívia. A saber: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná? Morales deixou todo mundo para trás.





Resposta: José Serra (PSDB-SP), Aécio Neves (PSDB-SP), Sergio Cabral (PMDB-RJ), Jacques Wagner (PT-BA), Yeda Crusis (PSDB-RS) e Roberto Requião (PMDB-