segunda-feira, 25 de maio de 2009

Quanto vale uma manifestação popular de rua?

No recente episódio da morte de dois jovens no Paraná vítimas da direção de um deputado estadual embriagado traz a tona a figura das manifestações públicas. Nas ruas paranaenses passeatas pedem o fim da impunidade, na internet circulam abaixo-assinados. Em qualquer evento de maior magnitude, a esteira sempre acompanha uma manifestação de protesto ou endosso. Questiono se tais atitudes produzem algum efeito prático se não a mera verborragia midiática. Imagem para se vender na televisão. O que, aliás, temos em excesso: imagens sem depuração, sem reflexão. Confesso que sempre fujo de qualquer corrente desta espécie. Para mim sempre terão a imagem de um aglomerado vazio, de pessoas que estão ali pela mera campanha de imprensa. Política – o que temos fazemos – exige o mínimo de atenção aos acontecimentos do dia-a-dia, uma análise sobre os desejos e anseios de cada um. Política não é um ato de maneirismo pelas ruas. O que creio – infelizmente – muitos do que protestam fazem.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Morre o músico Zé Rodrix, aos 61 anos, em São Paulo

O PAPO DE POLÍTICA está de luto. Morreu na madrugada de hoje o músico Zé Rodix, aos 61 anos, em São Paulo. Ele deu entrada no Hospital das Clínicas às 00h30 e morreu apenas 15 minutos depois. Zé Rodrix era membro de um dos melhores nomes música o Sá, Rodrix e Guarabyra. Ìcone do chamado “rock rural” eles cantavam uma esteira de sucessos, como Sobradinho, Espanhola, Mestre Jonas, Casa do Campo. Após abandonar a música pelo mercado publicitário nos anos 80 e 90, Zé Rodrix retomaria o trio em 2001. A dor do PAPO DE POLÍTICA é maior, pois há menos de quinze dias estávamos em loco assistindo ao show do trio no Centro Cultural do Banco do Brasil, no Rio, em celebração ao rock rural. A esperança do retorno dos gigantes da música se cala e coloca a pergunta sobre a volta nos ombros de Sá e Guarabyra.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Google + Governo Estadual do RJ = Google + Nada

O Google Trans é uma ferramenta que disponibiliza dados sobre o transporte urbano. O usuário a partir do programa sabe quais as melhores linhas de ônibus ou metrô tomar para ir de um bairro para outro. Algo fundamental em qualquer cidade. Algo que qualquer cidade deveria ter senão on-line ao menos através de uma cartilha. Algo que a segunda maior cidade do Brasil deveria ter a desde de sempre. Acontece que o Rio de Janeiro não tem nada parecido com isso. E para solucionar o déficit – felizmente – os revolucionários americanos quiseram trazer esse sistema. Note: eles quiseram, ninguém pediu. Se eles não quisessem continuaríamos a bater cabeça.

O poder público sempre presente, ativo e participante está auxiliando o Google com os dados sobre o transporte. Ou seja, ele nunca disponibilizou porque tinha preguiça. O que mais impressiona é a fala do secretário estadual de Transportes, o cara-que-nunca-teve-que-pegar-ônibus-pois-é-milionário Julio Lopes “Eu acho que a ferramenta vai ser sensacional, este sistema vai permitir que alguém dando pontos de referência e o destino possa obter as opções de transporte com preço e combinações entre sistemas. Isto vai facilitar a integração dos transportes” Para mim, ele deixa claro que isso nunca tinha passado pela cabeça dele. Que ele acha o programa realmente revolucionário. Anos luz a frente das suas capacidade de raciocínio.

Post em homenagem a comunidade do colégio CEL, do nosso querido Júlio Lopes.

As láureas e a consciência

Quero agradecer as láureas conferidas ao PAPO DE POLÍTICA.

* O selo “Este blog é uma jóia” pelo amigo Stenio Guilherme, do Anti-Foro de São Paulo
* O prêmio Inconfidentes 2009, do companheiro Don Alejo, do blog Don Alejo Corazon.

Fico honrado em ser lembrado para tais premiações.

Entretanto, sou obrigado a não repassar e, por conseguinte, declinar as láureas justamente por discordar da regra que me permitiu ser lembrado. A necessidade de repassar o título a respectivamente, 10 e 15 blogs. Certamente, muitos internautas se esforçam para construir os melhores blogs. Ainda assim acho exagerado criar uma rede viciosa de repasse de 10 a 15 links por premiado. Nem todos – me incluo – merecem tal destaque.