quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A frase de 2010 (por enquanto)

A comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado convocou a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a responder sobre o polêmico Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH). O que irritou a base governista da casa, ainda mais quando salientado que o governo detém maioria na comissão. Enquanto governistas esbravejavam, o presidente da CCJ, o senador Demostenes Torres (DEM-GO) deu a melhor declaração do ano. “Não tem manobra da oposição, somos a minoria não tem como manobrar. Eles perderam porque não vem trabalhar. Se viessem trabalhar não teriam perdido.” Melhor impossível.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

G1 deveria voltar ao banco da falculdade de jornalismo

A primeira coisa que um jornalista fazer antes noticiar um fato é se perguntar: isto é notícia? Pode parecer meio óbvio, antes fosse assim.

Ontem tomei conhecimento de um caso triste ocorrido em Recife. O filho de uma catadora de lixo que havia passado em primeiro lugar no vestibular para a federal de Pernambuco para Biomedicina e iria se formar esse ano foi assassinado por engano.

Bati o olho na notícia do portal G1. Li “polícia”, “dupla que matou universitário”, “Recife”. Pronto, para mim a polícia tinha prendido os bandidos. Até que o título entregava “Polícia procura dupla que matou universitário no Recife”. De novo: isso é notícia? O que se espera da polícia? Que ele encontre os bandidos. Logo polícia procura bandidos é encher lingüiça na falta de notícias do dia-a-dia.

Falei que não tem nada acontecendo no país...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Futurologia para as eleições 2010

Nada de interessante está acontecendo. O país espera apenas o Carnaval e a Copa do Mundo. Parece que a eleição presidencial cozinha em banho Maria sem hora para acabar. Todo mundo já sabe quem é e quem não é candidato. Talvez a única dúvida recaia sobre Ciro Gomes. E, convenhamos debater se Ciro será ou não presidenciável é tão insosso quanto um novo esquema de corrupção. Não dá em nada.

Ainda assim eu já estou cravando aqui: José Serra será o novo presidente do Brasil. Sérgio Cabral será reeleito no Rio de Janeiro. Geraldo Alckmin ganha em São Paulo. Aécio Neves se elege para o que concorrer seja vice-presidente seja senador. Se sair para senador, a segunda vaga deve sair para um nome novo no cenário nacional. Ainda em Minas, tanto José Alencar quanto Itamar Franco só entram se for para deputado federal. Heloisa Helena volta ao Senado por Alagoas. Voltando o Rio, o PT não faz ninguém no Senado que deve reeleger Marcelo Crivella e empossar o ex-prefeito Cesar Maia.

Atualizaremos os nomes quando as candidaturas forem oficializadas.

Palpites?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Polêmica(!??): A bola do campeonato brasileiro tem uma suástica

A Penalty é uma empresa de produtos esportivos brasileira sediada em São Paulo fundada por imigrantes libaneses. Ela desenvolveu, em 2007, a primeira bola de futebol confeccionada com oito gomos contra os tradicionais e ultrapassados trinta e dois, a Penalty bola 8. O seu formato foi o campeão do consagrado prêmio internacional IF Product Design Awards 2010. Hoje, a bola é adotada em 14 campeonatos estaduais, incluindo Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e no campeonato brasileiro da Série B.

Agora, a polêmica é que o desenho dos gomos da bola forma uma suástica semelhante à adotada pelo regime nacional socialista na Alemanha dos anos 30 e 40. Pelo sim pelo não, a polêmica está instalada.

Comprometendo o dinheiro dos outros

Enquanto isso, o estado do Rio de Janeiro toma emprestados 486 milhões de dólares junto ao Banco Mundial para pagar em 29 anos. O montante equivale a 909 milhões de reais para ser investido, em teoria, majoritariamente, em saúde e educação. Com uma população estimada em 16 milhões, o empréstimo corresponde a 57 reais por habitante do estado. Somente em 2010, segundo estimativa do Impostômetro, o cidadão fluminense já pagou 160 reais de imposto. Fora isso, o governo ainda acha necessário um volumoso empréstimo junto a organismos internacionais. É muito comprometimento do capital privado para sustentar a má administração pública.