domingo, 30 de janeiro de 2011

Um dia de (muito) Vôlei – Sábado, 29, no Rio de Janeiro

Após um hiato de sete anos, o Rio de Janeiro voltou a receber uma etapa do circuito brasileiro de vôlei de Praia. A praia de Copacabana viu o desfile de atletas olímpicos. Diarios00 foi até lá e assistiu a quatro jogos do torneio.

Circuito de Vôlei de Praia - Etapa Rio de Janeiro

Pela competição feminina, nas quartas-de-final, Izabel e Elize Maia (PA/ES) venceram Cris e Andrezza (SP/AM) por 2x1 (14/21, 29/27, 17/15). A dupla paulista-amazonense não vai esquecer o 14/11 desperdiçado no tie-break. A dupla (quase) olímpica Juliana e Larissa (CE/PA) venceu o 48º jogo consecutivo contra Renata e Priscila Lima (RJ) por 2x1 (22/24, 21/13, 15/6). Quase por que Juliana se machucou meses antes das Olimpíadas de Pequim, em 2008, e foi substituída por Ana Paula. Da outra dupla, Renata esteve lá. Apesar do início complicado, Juliana e Larissa com mais técnica, força, auto-controle, rapidamente tomaram conta da partida. Ao final do torneio, elas se sagraram campeãs chegando ao 50º jogo de invencibilidade.

Pelo masculino, nas semifinais, dois duelos de altíssimo nível. Lenda do esporte, com quatro olimpíadas no currículo, Emanuel (PR), ao lado de Alison (ES), suaram a camisa para vencer em três sets Moises e Ferramenta (BA/RJ) parciais 14/21, 21/16, 15/13. Local e com um grupo de torcedores animados Ferramenta tentava interiorizar a empolgação. O grupo ironizava Alison chamando de “pereba” a todo instante. No final ele se vingou provocando a turma. Na outra partida, campeão olímpico, Ricardo (BA), ao lado do medalha de bronze, Marcio (CE) perderam para os cariocas Pedro Cunha e Pedro Solberg por 2x0 (23/21, 22/20). O jogo com muito ataque, foi disputado ponto a ponto para cada lado. Os Pedros souberam ser mais frios e decisivos nos momentos finais. Vide Ricardo que por discutir com o juiz levou cartão vermelho e deu um ponto aos adversários. Cunha e Solberg foram campeões da etapa.

Superliga Feminina - Unilever x Sollys/Osasco

O duelo entre Rio de Janeiro e Osasco é o grande clássico do vôlei. Juntas as equipes constroem um disputado capítulo da história do esporte. Em quadra, sete campeãs olímpicas em Pequim 2008. Diarios00 também esteve lá e viu o Rio vencer por 3x1 (23/25, 25/18, 25/19, 25/15) no Maracanãzinho com 7.500 pessoas.

O Osasco se aproveitar dos erros do Rio de Janeiro para vencer o primeiro set, enquanto mesmo forte no bloqueio os paulistas não conseguiram segurar o volume de jogo dos cariocas que levaram o segundo set. A partir da terceira etapa, o Osasco desandou. Parecia desanimado, e o que estava dando certo parou de funcionar. O Rio de Janeiro se aproveitou disso. O último set foi apenas protocolar. Sempre um grande jogo, dessa vez, não teve a verve que se esperava pelo inesperado apagão do Osasco.

No saldo do dia, a cidade do Rio de Janeiro assistiu 12 atletas olímpicos em suas quadras.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Diarios00 renasce para as novas páginas da História do Brasil

Este sábado, 29 de janeiro de 2011, é simbólico para vida deste blog: Diários00.

Hoje, este jornalista / escrivão que vos dirige a palavra juntou neste único endereço eletrônico toda a sorte de material distribuído ao longo dos anos por outros incontáveis blogs de própria autoria. De Casa para o Mundo, Saque Brasil, Rio Música, Contato Direto. E o mais repercutido de todos: Papo de Política.

Diários00 está mais amadurecido que nunca ganhando o peso da especialidade de cada um dos seus antecessores. Pronto para uma fase, esperançoso de que, apesar da necessária incompetência poder público, o Rio de Janeiro e o Brasil viverão um apogeu cultural. Com o contínuo desenvolver da economia mundial possibilitando cada vez mais o acesso da população aos meios de informação. Mais música, mais teatro, mais cinema. E que isso gere não apenas quantidade, mais qualidade. A qualidade de saber viver, saber questionar.

E nossa grande paixão: o esporte. Que venha a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014, a Copa América em 2015, as Olimpíadas em 2016. Que nos aproveitemos cada momento deste boom. Diários00 estará sempre presente testemunhando a História com H maiúsculo sendo vivida aqui, em nosso solo. Nosso sonho é realidade.

O Rio de Janeiro é a cidade mais bonita do mundo. Mais charmosa. Com o melhor futebol do planeta. Que não tenhamos pudores e sejamos os mais infra-estruturados, os com mais educação, saúde, dinheiro. O presente é nosso. O futuro não pode esperar. Diários00 quer construir esta página junto com o Rio e o Brasil.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Só demorou 13 dias..

Só precisou de uma catástrofe para a presidente Dilma Rousseff e o governo do Rio Sergio Cabral reaparecerem e darem ao menos a primeira entrevista do ano, no último dia 13. Juntos, numa coletiva, falaram sobre o quanto estão sensibilizados pelo tragédia na região serrana do Rio de Janeiro. Se auto-elogiaram, se auto-prestigiaram, e é isso. Agora, só em fevereiro.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sai Lula, entra Dilma e o silêncio continua

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva nem de longe será lembrado como de lábia fácil com a imprensa. Ele falava às multidões pelo palanque. As entrevistas foram raras.
Dilma Rousseff vai pelo mesmo caminho. Já se passaram sete dias de governo sem uma palavra. A julgar pelo fim-de-semana sem compromissos, no máximo, apenas na segunda, dia 10, ela poderá dar uma palavra com a imprensa e, por conseqüente, com o Brasil.
Em 2003, Lula foi dar a primeira palavra apenas no 16º dia de governo, ainda assim, no caminhar entre um evento e outro. Parar e sentar para falar isto só no 27º dia.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Brincadeira à americana com a Fox News

Em tom de brincadeira com o fim do mundo, em referência a morte de inúmeros animais em vários locais dos Estados Unidos nos primeiros dias de 2011, o programa FOX Report, da FOX News, citou a morte de peixes no Brasil como mais um exemplo do apocalipse. Desde o dia 30, mais de cem mil peixes, de várias espécies, morreram na Bacia do Paranaguá, no Paraná.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Federer já não se lembra do belo choro na Austrália em 2009

Em entrevista exclusiva ao Sportv, ao ser perguntado pela repórter se a última vez que havia chorado foi ao perder uma partida aos oito anos de idade, o maior tenista de todos os tempos Roger Federer concordou que sim.
Vale lembrar a ambos, a bela ocasião em que o tenista chorou ao perder o Aberto da Austrália para Rafael Nadal em 2009. http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,apos-vice-federer-chora-na-premiacao-do-aberto-da-australia,316497,0.htm

Portugal vem pedir dinheiro

Não deixa de ser notório, Portugal, ex-metrópole do Brasil, enviar o primeiro-ministro José Sócrates para a posse da presidente Dilma Rousseff, e, em reunião, pedir dinheiro para a reestruturação do país europeu. O plano de Sócrates é que o Brasil compre títulos da dívida pública portuguesa. Também é desejo dos europeus que empresas brasileiras aportem levando divisas e gerando empregos por lá.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Dilma e o exemplo que vem da Índia

A presidente Dilma Rousseff, no discurso no Parlatório citou uma “importante líder indiana” que disse “não se pode trocar um aperto de mãos com os punhos fechados”. A citada é Indira Gandhi.

Ela foi condenada pela Suprema Corte Indiana a perder o mandato na Lok Sahba, equivalente a Câmara dos Deputados, por ter se utilizado na eleição de práticas eleitorais desonestas, gastos de campanha excessivos e uso da maquina pública para motivos eleitorais. Em sua defesa, Indira disse que não fez nada diferente que todos os outros partidos sempre fizeram.

Lembra alguma coisa?

O Maior Réveillon do Mundo - Copacabana 2011

Preciso ao badalar da meia-noite e dezesseis minutos, uma multidão calculada em dois milhões de pessoas acabara de testemunhar o anual colosso da queima de fogos ao longo de onze balsas na Praia de Copacabana. Incrementada com uma sincronizada e bela trilha sonora reproduzida por quatro alto-falantes espalhados pela Orla. Números gigantes agigantados pelos quatro palcos de shows com sete horas de músicas cada.

Apesar de impressionante não é plausível que se continue a pedir que a população suplante as inúmeras deficiências em prol do fascínio da festa. A começar pela monotemática dos músicos quase todos voltados para o samba, pagode, axé. Num mar de pessoas, na pluralidade da diversidade não é admissível que continue se forçando um único tom para todos. Não se tem palco para o rock, o pop, a música clássica, o jazz, o blues, o choro.

Ir para casa é uma tarefa impossível. É ridículo uma cidade com 6,5 milhões de pessoas não ter um metrô que funcione depois da meia-noite. Tem que ser 24 horas. Não tem metrô. Não tem ônibus. É notório que eles somem durante a madrugada. Em período festivo, parece que ainda mais. Assim os poucos que chegam aos olhos do passageiro, já estão necessariamente tomados por uma multidão que desafia as leis da física para chegar ao destino. Ainda o táxi sendo um luxo para quem pode pagá-lo, no Rio os taxistas escolhem clientes (para corridas curtas) e pré-fixam o preço, se recusando a usar o taxímetro. Um crime.

O Réveillon é um marco carioca, ainda tortuoso pelas claras falta de infra-estrutura e de, até certo ponto, cultura coletiva para exigir algo diferente de que “baterias de escola de samba”.