terça-feira, 29 de setembro de 2009

Contagem Regressiva Rio 2016: O que será do meu bolso?

Já na manhã desta quarta-feira, em Copenhagen, na Dinamarca, a cúpula governamental do Brasil e do Rio de Janeiro estarão presentes para a decisão na sexta da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. É inquestionável a precariedade da cidade do Rio em um sem número de aspectos que vão desde saúde e habitação a segurança e transporte público. Ainda assim, valeriam os Jogos no Brasil não estivessem Lula, Sergio Cabral e Eduardo Paes tão animados com a vinda das Olímpiadas quanto o personagem Yuri Orlov, do filme “Senhor das Armas”, com o fim da Guerra Fria. E o projeto de Chicago soa como o melhor de todos. Pode ser o mais caro – cerca de 9 bilhões de reais – pelo menos esse deve ser o valor final. Como visto no Pan 2007, no Rio o orçamento original pode ser multiplicado. Por muito.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O problema da Petrobras

Virou notícia a pesquisa da Petrobras por petróleo na camada abaixo do sal no litoral da Bahia. O que de concreto não é nada. Ainda assim não deixa de soar como propaganda para a oitava companhia do mundo. Parece que existe mais uma área gigantesca a se explorar por óleo.

A Petrobras é o maior cabideiro do país. Investe fortunas nos mais obscuros veículos do Brasil, de revistas de sindicatos a folhetos de organizações sociais. Um dinheiro que circula sem nenhum compromisso com a manutenção das instituições. Na medida que hoje uma ONG recebe patrocínio, amanhã ela pode não ter mais nada. O problema é justamente esse.

O Estado cada vez mais terceiriza tudo. Escola, hospitais, museus vai tudo para a mão do terceiro setor. O estado tira seu compromisso com a população. Nisso uma empresa de petróleo faz o que quer e o que não quer. Coloca dinheiro onde bem intende, faz propaganda do jeito que quer, e dá emprego para quantos afilhados políticos forem necessários. E no final ainda sai com a imagem positiva de quem financiando instituições filantrópicas ajuda no desenvolvimento do Brasil.

A Petrobrás é filha do clientelismo estatal por ser parte dele. É o signo do atraso político brasileiro. Que se privatize tudo. Que o Estado assuma o que é sua responsabilidade.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Abaixo a Honduras

A trupe de 70 pessoas se instala na embaixada que é prontamente cercada por tropas do governo em exercício que cortam o suprimento de água e luz. Recebendo solidariedade de alguns cantos do mundo, comida começa a ser remetida aos enclausurados que se recusam a dividir com o corpo diplomático brasileiro. Sendo bombardeado pelos dois lados do conflito da insignificante republiqueta de banana de Honduras, o Brasil devia expulsar a horda que se instalou na embaixada. Que busquem asilo na Venezuela, no Equador. Vai ser estúpido em outro lugar. Os dois lados o governo deposto e o atual deram provas da falta de bom senso para com o Brasil. Eles que se entendam em outro lugar. Nenhum cidadão brasileiro deve sofrer – como está acontecendo – qualquer tipo de cerceamento devido a esta situação. Abaixo aos beligerantes bananescos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Hora de acalmar os pequenos hondurenhos

Após corte o fornecimento de água e eletricidade a embaixada brasileira em Tegucigalpa, o embaixador de Honduras na ONU acusa o Brasil de subimperialismo. Realmente, fosse Honduras minimamente mais relevante ao cenário internacional valeria ao Brasil ser imperialista ao todo. Impor o presidente que quisermos, e usurparmos quaisquer valores que venham a interessar o escopo canarinho. Visto que Honduras não tem riquezas assistimos inertes ao completo desrespeito a norma diplomática com a humilhação do corpo brasileiro presente na capital hondurenha. Na falta do presidente do Brasil e do ministro das Relações Exteriores que estão no exterior, é hora do vice-presidente José Alencar chamar o embaixador hondurenho para dar explicações perante a sociedade brasileira.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O melhor rodízio de carros do mundo

Numa época onde prevalece o politicamente correto, há de se destacar aquele provocador que subverta a ordem vigente, provoque-a, a fim de debatidas as diferenças, crie uma nova linha de pensamento. Por isso, no ordenamento urbano, proponho um novo tipo de rodízio de carros para a melhor fruição do tráfego. O rodízio racista. É simples, num dia estão proibidos carros brancos e de cores claras. No outro, carros pretos e de corres escuras. Se o cidadão ficar em dúvida sobre a classificação de seu carro, ele levará o veículo ao Cômite do Rodízio que, após deliberação de um conselho de notáveis, sentenciará se o carro é claro ou escuro. O rodízio racista visa estimular as famílias a terem pares inter-raciais de veículos promovendo a união das cores na natureza.

Alerta Importante aos descuidados, desavisados e ressabiados: Este nota é uma IRONIA !!!

O famigerado Dia Mundial Sem Carro

Alguns franceses sem ter muito que fazer inventaram em 1998, o Dia Mundial Sem Carro. Como o passar dos anos, alguns políticos sem fazer muita coisa acharam a idéia genial. Aliava preocupação com meio-ambiente com soluções eficientes no transporte público. No Brasil, em geral, não acontecem nem uma coisa, nem outra. Passados onze anos, agora, em 2009, a cidade do Rio de Janeiro entra pela primeira vez na brincadeira. Por determinação do prefeito, para que os meios públicos sejam menos problemáticos que normalmente, todos colocaram 100% da frota nas ruas. Todos os ônibus em circulação, todos os vagões do metrô nos trilhos. Até o prefeito disse que iria de bicicleta ao trabalho. É capaz que ninguém sequer de ouvidos a essa bobagem, saiam de casa de carro e tenham um pouco mais de dificuldade para estacionar. É capaz que, por causa da chuva, o prefeito desista de usar bicicleta. A única certeza é que o Dia Mundial Sem Carro é uma sacanagem aos ouvidos de quem – naturalmente desprovido de carro – é forçado a se socar nos trens, vans, barcas, ônibus e metrôs das metrópoles pelo mundo afora

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O que fazer com Honduras

Sou fã da Wikipedia. Lá, tomo conhecimento sobre quase qualquer trivialidade do mundo. Inclusive que Honduras tem 7,5 milhões de habitantes e 112 mil km2 de aérea. O país da América Central tem o PIB de 30 bilhões de dólares, dados da CIA de 2008. Isto dá cerca de 54 bilhões de reais. Bem, dois anos antes, em 2006, o apagado Espírito Santo já tinha um PIB de 52 bilhões reais. Ou seja, economicamente Honduras e Espírito Santo têm a mesma relevância. A população hondurenha é similar a da cidade do Rio de Janeiro. O ponto é que é demasiado dar uma relevância continental a uma crise política de um país tão pequeno. O abrigo ao deposto presidente Manuel Zelaya na embaixada brasileira em Tegucigalpa se não bem trabalhado pelo Itamaraty pode trazer danos a imagem e ao comércio brasileiro. Hoje, a balança comercial com Honduras e pesada ao pequeno país. Eles importam 135 bilhões de dólares do Brasil enquanto exportam apenas 6 bilhões. Em relação ao Brasil, Honduras é uma cidade. É importante agir sem ferir interesses nacionais.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lula, o bom político

Bom político não faz festa somente em inauguração de obra. Faz festa quando lança a carta de intenção, quando lança a pedra fundamental, e quando visita a construção. Sem atento ao lema, o presidente Lula, hoje, participa do pré-lançamento da medalha comemorativa do centenário do Coritiba, o clube paranaense. Verdade seja dita, estamos a menos de um mês da celebração do centenário, dia 12 de outubro. Difícil é ver um político inaugurando uma obra que realmente esteja concluída em menos de 30 dias.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Vamos deixar o Cabral em Paz em Paris

A campanha para deixar o governador Sergio Cabral curtir Paris continua. Ontem, em sua trigésima viagem a capital da França, repórteres tiveram o disparate de importunar Cabral com questões ligadas ao Judiciário (a fuga do ex-chefe do tráfico da Mangueira) e as vans da Central. Todo mundo sabe que quem está em Paris quer ver o Louvre, a Fundaçaõ Cartier-Bresson, ir ao Stade de France, ninguém quer pensar em pobre da Central. Cabral curta a sua viagem, aproveite bastante, que enquanto isso agente segura as pontas no Rio por você.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Incansável governador parisiense Cabral

Quando alguém dúvida da capacidade do governador do Rio Sergio Cabral, ele surge com uma novidade para embasbacar os asseclas e sodomizar os críticos. Superando as leis da física, Cabral vai a Paris pela décima vez em nove dias. Mas ele não estará na capital francesa somente a passeio. Conseguiu convencer o grupo Michellin a lançar a versão Rio de Janeiro do seu famoso guia turístico. O governador achou de bom tom ir até a França participar do evento. Em troca das milhagens acumuladas nas viagens até o país de Sarkozy, Cabral será agraciado com a “comenda máxima do governo francês”, a Légion D’Hounner. Entre as atividades, ele fará uma palestra para “vender” para empresários franceses às benesses de investir no Rio. Paira sobre a oposição, a expectativa de que um dia o governador se perca e esqueça o caminho de volta.

sábado, 12 de setembro de 2009

A bomba iraniana

A cada matéria da prestigiosa imprensa sobre o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad imagino como será o dia-a-dia daquele país. O Irã tem eleições. Ainda que somente o nosso presidente Lula as considere limpas. Tem uma cinematografia interesse, com constantes presenças em festivais internacionais. Tem o maior número de rinoplastia, cirurgia plástica no nariz, do mundo. Iranianos não querem mais ter aquele “nariz de árabe”. Não são famosos pela liberdade de expressão, nem respeito aos direitos humanos. Tem uma justiça questionável que cone a morte sem qualquer pudor. Ainda assim imagino: na cabeça de quem eles jogariam uma bomba atômica? Na de Israel que também tem uma? Na dos Estados Unidos? Vale lembrar que a distância entre Tel Aviv e Teerã é um pouco menor que do Rio de Janeiro até Recife. Não vejo alguém saindo vivo desse confronto. Com ou sem bomba, ninguém é flor que se cheire mesmo.

Então vejamos:

1. Os franceses expulsam os portugueses de Portugal. Poucos anos depois, Portugal monta uma missão artística francesa para educar a colônia.
2. O português Dom Pedro I, futuro Rei de Portugal, proclamou a independência do Brasil.
3. Um monarquista declarou – a contragosto – a república.
4. O ditador Vargas era o homem mais admirado no país e voltou ao poder eleito.
5. Sarney, o primeiro presidente na quinta república era um aliado da ditadura.
6. O caçador de marajás era um marajá.
7. O goleiro chileno Rojas arma uma fraude no Maracanã, quase bane o Brasil do futebol internacional e pouco tempo depois volta trabalha como treinador de goleiros - no Brasil!! No São Paulo, o clube mais bem estruturado do país.
8. O Lula em constante “metamorfose ambulante” agora acha todos os xerifes nordestinos lindos, os usineiros heróis, e os presidentes militares inovadores.

Por que ainda perdemos tempo discutindo lógica no mundo???

Pitacos no estranho mundo petista

Alguém chegou a ler as declarações sobre o programa de um domingo qualquer de nosso querido presidente Luís Inácio Lula da Silva? Para quem, a televisão “quanto mais bobagem melhor”. Para quem, “até tentou ler um livro, mas dormia após poucas páginas”.

Permanecendo no estranho mundo petista, ainda me espanta ver a viúva do assassinado ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, Mirian Belchior comandando a equipe do governo federal no comitê organizador da Copa 2014. O será que ela não sabe sobre a morte não encomendada de seu ex-marido?

Americanófilo

Já faz um tempo desde a última atualização por estas bandas. E como sempre reafirmo que dessa vez o blog volta a ativa. Como toda boa promessa não vai ser por falta de esperança – da minha parte, ao menos – que não seremos exitosos. Convenhamos não há nada de interessante acontecendo no país. É difícil encontrar um assunto digno de nota. Roubo aqui e ali já é rotina. A nota sobre a Marina ainda causou certo frisson, mas nada demais. Nesta sexta fez oito anos do 11 de setembro mos Estados Unidos. O Chile teve um bem mais importante em termos nacionais que o dos americanos. O Chile não é os Estados Unidos, então agente só vê, lê e ouve histórias das Torres Gêmeas mesmo.

Samba ou Rock? BigMac ou feijoada? Lincoln ou Deodoro da Fonseca? Dollar ou Real?
Um abraço do seu americanófilo favorito.