terça-feira, 12 de julho de 2011

Copa América > Argentina 3x0 Costa Rica

A situação era muito tensa para os hermanos. Era vencer ou vencer. Isto para não correr o risco da humilhação sem precedentes de ser eliminado logo na primeira fase do torneio continental jogando em casa. Levando em consideração que os alvi-celestes não ganham um campeonato desde a Copa América de 1993.

A Província de Córdoba abraçou a seleção local. Desde sempre foi uma festa, deixando completamente a parte qualquer crítica ao nível técnico do time nos empates esdrúxulos contra Bolívia e Colômbia, ou a atuação e comportamento do melhor do mundo, Messi. Era a apoteose da cidade que recebera apenas sete vezes o selecionado.

A Argentina foi superior desde o apito inical. Mas durante os primeiros 45 minutos, a bola não entrava apesar das insistentes assistências de Messi aos colegas de ataque. O nervosismo era maior que qualquer talento. Até que nos acréscimos, Aguero deu alívio que o país clamava. 1x0.

Na etapa final, a Argentina ampliou o controle da partida. Não havia possibilidade para outro resultado. Os hemarnos ampliaram com outro de Aguero e Di Maria. 3x0. Ressalve-se que o adversário era o combinado sub-22 da Costa Rica. O placar foi bom, mas há um mundo para se melhorar. Prova é que a Colômbia termina a primeira fase com líder do grupo. O Uruguai pode ser o adversário nas quartas. Um clássico que deveria esperar um pouco mais para dar o ar da graça.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cilada.Com (2011), de José Alvarenga Jr.: Uma quase cilada.

A versão cinematográfica da série de sucesso Cilada, exibida pelo Multishow, leva a marca da direção de José Alvarenga Jr. O seu modo peculiar de misturar televisão e cinema está lá. É pode-se dizer uma estética própria, sua marca. São quase inexistentes os apelos visuais, grafismos, são poucos os atores, não existe nada subliminar. A força está toda no texto. Para o bem ou para o mal, Alvarenga não tem estética.

Só que, roteirista e protagonista, Bruno Mazzeo não está no seu melhor. Piadas prontas, repetidas, fogem do humor “stand-up” característico do seriado. Os personagens são quase os mesmos. A diferença é a necessidade para mostrar as mulheres bonitas. O que antes era a namorada do dia-a-dia (Débora Lamm), com o cotidiano de um casal, agora é um show sem sentido de motivos bobos para exibir as belas atrizes do momento: Fernanda Paes Leme, Carol Castro... Com certeza, o talento de Mazzeo é capaz de ir além desta tão tradicional bobagem fílmica.


Destaque positivo para participação de Serjão Loroza que rouba a cena com o pretenso diretor de documentários alternativos... talvez, ele já valha o ingresso.

*Diarios00 viu a convite da produção