Às 05 horas da manhã, desta segunda-feira, 27 de fevereiro, o twitter de José Serra (PSDB) deu ar oficial ao que já se sabia desde o fim-de-semana, ele é pré-candidato a prefeitura de São Paulo. Agora é para valer, foi nacionalizada a disputa pela capital paulista, do outro lado, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT).
A figura chave deste processo responde por Gilberto Kassab (PSD). Pouco conhecido do público, ele saiu de vice de Serra para prefeito reeleito, presidente do partido com 3º maior representação na Câmara, com 55 deputados federais. A candidatura de Serra traz o PSD de Kassab, que ensaiava aproximação ao PT.
O ex-presidente Lula vem com força apoiar Haddad, que não tem nome em São Paulo. Eles contam com a forte rejeição a Serra, que em 2006, apesar de dizeres contrários, renunciou a prefeitura para concorrer e vencer a disputa pelo Governo de São Paulo. A senadora Marta Suplicy, ex-prefeita 2001-2004, que queria a vaga petista, tende, agora, a aceitar a derrota interna e apoiar a candidatura de Haddad.
Tanto Haddad quanto Serra, ainda pendem de aprovação interna, se haverá ou não prévias. O PT tenta fugir do sistema de validação, e pretende lançar o nome de cima para baixo. No PDSB, as prévias parecem inevitáveis. Serra vai tentar a vaga contra José Anibal e Ricardo Trípoli. Outros dois pré-candidatos Bruno Covas e Andrea Matarazzo retiraram o nome após o anúncios de Serra. O Brasil aguarda ansioso o maior embate político do ano, que carrega rá conseqüências para a eleição presidencial de 2014.
São Paulo é o grande bastião da oposição. Desde 1995, os tucanos controlam o governo do Estado, e desde 2005, costuram alianças para vitória na prefeitura. Perder a capital seria o símbolo da derrocada às ambições petistas.
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