quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

16 anos depois, o bom futuro da democracia brasileira

Há três dias, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, regresso das férias, deu início ao seu último ano de governo. Chega ao fim, o mandato de chefe supremo do Executivo brasileiro, o nome que, sempre cercado de polêmicas, foi um dos homens mais importante da política nacional dos últimos trinta anos.

Não escapará, no apagar das luzes, a pergunta que muitos brasileiros já se fazem desde o primeiro embate entre os dois em 1994: quem terá sido o melhor Lula ou FHC? Acalantados debates são e serão travados em praça pública. A melhor resposta possivelmente virá daquele que verá empossado em 2011 o presidente de sua legenda: Dilma ou Serra? É pouco provável que o público escolha uma terceira via.

Mas começa a soar plausível aos ouvidos de muitos que – numa política infelizmente baseada na escolha do “menos pior” – pareça crescer a noção de que independente do vencedor, e apesar de sua já inequívoca incompetência administrativa, o Brasil prossiga maduro com uma sólida economia e uma estabelecida democracia que conseguiu atravessar as dois períodos de duas legendas partidárias com admirável equilíbrio no cenário interno e externo. Para muitos, isso só foi possível porque uma legenda veio antes da outra, e não vice-versa. Pode até ser verdade, mas agora o Brasil soará mais ou menos como um só na mão de ambos. O que, apesar de tudo, é bom.

Um comentário:

  1. Cara, que bom que tu voltou a escrever. É leitura sempre de alta qualidade.
    Aquele abraço.

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