domingo, 8 de janeiro de 2012

Um dia no Morro dos Cabritos

Subir uma ladeira de carro, não é nada. Subir a mesma extensa rua, a pé, com uma bicicleta a tiracolo, é outra história. Foi ali, subindo a rua Sacopã, na Lagoa, que do outro lado do monte, fica a Comunidade dos Cabritos,  no morro de mesmo nome. Queria subir ao topo dele. O caminho existe, mas a mata está fechada. Não achei prudente continuar sozinho, pela trilha desconhecida.

Da última casa da comunidade, a Rose, moradora hiper-solícita, dona de quatro cachorros, mostra ao visitante por onde continuar até uma canaleta que segura as águas da chuva. É uma subida rápida, coisa de cinco minutos, mas o mato esta cada vez mais intenso. De lá, é possível avistar a Lagoa, o Corcovado (de pertinho), Copacabana, Botafogo. É um ponto bem interessante. Que vale a volta para ir até o topo do Morro dos Cabritos.

Uma vez na comunidade, quis comer por lá mesmo, parei no Bar Maysa e Furtado. O prato do dia era Costela com Agrião (R$7). De cara, fui surpreendido com um azeite para as saladas. Mas não era um qualquer, era um 0,4%. Não é em qualquer lugar do asfalto que se vê tamanho cuidado no tempero. O prato vem cavalarmente bem servido. Um pratinho auxilar para os vegetais e afins: alface, tomate, cenoura e cebola, que ganharam a companhia do agrião, para fazer uma entrada verde. O prato principal vem transbordando. Arroz, feijão, macarrão, batata e a costela. É uma bomba deliciosa. A costela estava derretendo, bem macia. Aquilo é que é cozinha caprichada. Tudo regado por um gelado casco de Cintra (R$2,20).

Na volta, pela mesma rua da subida, valeu um downhill pelo calçamento de paralelepípedo. Cool!

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