Um dos fundadores do rock argentino, integrante da banda Los Gatos (1967-1970), Gaetano Galifi apresentou-se ao violão, nesta quinta-feira, dentro do projeto Música no Museu, no Centro Cultural Justiça Federal. RIO DE MÚSICA conferiu o concerto em que Galifi tocou, de sua autoria, seis músicas e uma suíte em três atos além de Bach, Paganini e Chopin.
Italiano da Sicília, nascido em 1948, com um ano mudou-se para a Argentina onde viveu as duas décadas seguintes. Lá foi influenciado pela música espanhola que além de dominar o país era admirada por sua mãe. Ao final do período, veio, em definitivo, para o Brasil.
Galifi abriu o espetáculo com uma seqüência de quatro músicas de composição própria. “O Demônio”, “Pêgaso, o cavalo alado”, “Baião do Padre Cícero”, inspirada num documentário sobre o religioso, e “O blues do gafanhoto”, uma brincadeira com um aluno.
Exigente, o público, que aplaudia admirado, só se rendeu de vez quando Galifi executou os clássicos. Do alemão Johan Bach (1685-1750) adaptou o "Preludio 995" para alaúde ao violão, bem como o "Capricho nº15" para violino do italiano Niccolò Paganini (1782-1840). Ele fez questão de destacar a beleza e a dificuldade de execução do "Noturno nº2", do pianista polaco Fréderic Chopin (1810-1849). Após a execução, “bravos” e “belíssimos” se espalharam pelo auditório.
Sua música é inspirada em personagens do cotidiano. Ora um professor como em “Ares Flamenco”, ora a infância e a família como em “Lembranças da Espanha”. Ambas compunham o repertório em homenagem ao país. Ao final de “Ares Flamenco”, da platéia cativada ouviu-se um empolgado “Olé!”.
A Suíte Mistérios, uma homenagem a uma companheira, taróloga, com quem vivia, ressaltando que Galifi é astrólogo, proporcionou uma viagem de sentidos. Explorando todas as possibilidades do violão, executou “A floresta sagrada”, “O vale da Lua” e “O desfiladeiro dos demônios”. Foi aplaudidíssimo de pé.
Incompreensível foi atitude de boa parte do público que foi embora no momento do bis. Tendo em vista que ninguém demonstrava menos que plena admiração do espetáculo. Perderam uma boa toada em que Galifi propôs juntar a música country americana com elementos do banjo.
Italiano da Sicília, nascido em 1948, com um ano mudou-se para a Argentina onde viveu as duas décadas seguintes. Lá foi influenciado pela música espanhola que além de dominar o país era admirada por sua mãe. Ao final do período, veio, em definitivo, para o Brasil.
Galifi abriu o espetáculo com uma seqüência de quatro músicas de composição própria. “O Demônio”, “Pêgaso, o cavalo alado”, “Baião do Padre Cícero”, inspirada num documentário sobre o religioso, e “O blues do gafanhoto”, uma brincadeira com um aluno.
Exigente, o público, que aplaudia admirado, só se rendeu de vez quando Galifi executou os clássicos. Do alemão Johan Bach (1685-1750) adaptou o "Preludio 995" para alaúde ao violão, bem como o "Capricho nº15" para violino do italiano Niccolò Paganini (1782-1840). Ele fez questão de destacar a beleza e a dificuldade de execução do "Noturno nº2", do pianista polaco Fréderic Chopin (1810-1849). Após a execução, “bravos” e “belíssimos” se espalharam pelo auditório.
Sua música é inspirada em personagens do cotidiano. Ora um professor como em “Ares Flamenco”, ora a infância e a família como em “Lembranças da Espanha”. Ambas compunham o repertório em homenagem ao país. Ao final de “Ares Flamenco”, da platéia cativada ouviu-se um empolgado “Olé!”.
A Suíte Mistérios, uma homenagem a uma companheira, taróloga, com quem vivia, ressaltando que Galifi é astrólogo, proporcionou uma viagem de sentidos. Explorando todas as possibilidades do violão, executou “A floresta sagrada”, “O vale da Lua” e “O desfiladeiro dos demônios”. Foi aplaudidíssimo de pé.
Incompreensível foi atitude de boa parte do público que foi embora no momento do bis. Tendo em vista que ninguém demonstrava menos que plena admiração do espetáculo. Perderam uma boa toada em que Galifi propôs juntar a música country americana com elementos do banjo.
O Música no Museu é excelente, uma das melhores atitudes que existem no país. Para criticar qualquer situação, acho obrigatório fazer quinhentas ressalvas sobre o quão boa é a iniciativa. Agora o músico tem que estar no meio da sala. Sua cadeira tendia para um dos lados do ambiente o que praticamente impedia toda uma seção do público de vê-lo. Visto que Galifi não estava em nenhuma plataforma e sim no mesmo nível da platéia. As cabeças do pessoal à frente tapavam a visão dos que estavam atrás.
O responsável pela filmagem tem que ser mais zeloso com a sua atividade. Entrar e sair da sala durante o número fazendo barulho chama a atenção negativamente da audiência. Desligar a câmera na hora do bis chama a atenção do músico que visivelmente se viu constrangido. Não sei o destino das imagens, mas não precisa desmerecer a tal ponto.
Felizmente, fica é um excelente show, de um músico extraordinário, altamente recomendável.
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