quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Quando a casa cai: jornal OGlobo denuncia TV Globo de contribuir para o atraso político brasileiro

José Sarney, presidente da República entre 1985 e 1990, foi eleito – pela terceira vez – presidente do Senado. Ele ingressou na vida pública, em 1955, como deputado federal. São 54 anos. Com tanta história, Sarney chama atenção. A eleição a presidência do Senado despertou interesse na imprensa estrangeira. O conceituado semanário inglês “The Economist” refletiu na edição de cinco de fevereiro que “Sarney pode parecer um regresso a uma era de políticas semi-feudais que ainda prevalecem em alguns cantos do Brasil e puxam o resto dele para trás”. Para os ingleses, a vitória de Sarney é um retrocesso.



A reportagem da “The Economist” chamou atenção na imprensa nacional. O jornal O Globo, em sete de fevereiro, noticiou: “‘Economist’ liga Sarney a ‘políticas semifeudais’”. “A revista conclui que a escolha de Sarney vai fortalecer seu poder no Maranhão. (...) A publicação avalia que ‘o centro de São Luiz está decrépito’ e diz que no interior do estado o atraso é ‘mais evidente’’. O ex-governador apesar da carreira política no Maranhão é senador do PMDB pelo estado do Amapá. Em sua terra natal elegeu seus filhos: a também ex-governadora Roseana Sarney, senadora pelo PMDB e Sarney Filho, deputado federal pelo PV.



Ainda segundo os ingleses, O Globo informa que “segundo a reportagem, o controle da família Sarney no Maranhão é reforçado pelo fato de ela ser proprietária de uma estação de TV que ‘costuma exibir reportagens favoráveis ao clã’”. A família Sarney controle o Sistema Mirante de Comunicações com uma emissora de TV, cinco canais de rádio e um jornal. A emissora de TV em questão é afiliada da TV Globo. O jornal O Globo noticiou que uma revista inglesa acusa a TV Globo de contribuir para o atraso da política brasileira. Interessante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário