terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Reeleição no COB é alvo de debate no Senado

Na audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para debater o desempenho dos atletas brasileiros nas Olimpíadas de Pequim foi alvo de debate a reeleição indefinida a presidência de federações e confederações esportivas e para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

Membro Assembléia Geral do COB Alberto Murray Neto defende a revisão do estatuto da entidade. Ele propõe que o comitê siga o exemplo do COI (Comitê Olímpico Internacional) que permite somente uma reeleição.

Presidente do Instituto Esporte e Educação, Ana Moser acredita que a entidade financiada pelo dinheiro público deve seguir o padrão da democracia para os cargos do Poder Executivo, no qual se concede, no máximo, dois mandatos consecutivos.

Já o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério dos Esportes, Djan Madruga se divide na questão. Enquanto ex-atleta, ele afirma que a prática da reeleição indefinida é “deplorável”, entretanto como gestor público Madruga entende que o país perde prestígio caso ocorra uma troca constante de representantes frente à comunidade internacional.

No início de outubro, Carlos Arthur Nuzman convocou, em regime de urgência, eleições para o COB, do qual é mandatário desde 1995. Os presidentes das confederações receberam aviso via fax sobre as eleições de nove a três dias antes do pleito que reelegeu a chapa única, encabeçada por Nuzman, até 2012. O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Ricardo Teixeira, no cargo desde 1990 e com mandato até 2015, não enviou representantes a votação em protesto ao modo como o processo foi administrado.

Um comentário:

  1. O Nuzman começou parecendo q faria um bom trabalho. Depois se mostrou igual a tudo. Tá apegado o COB e seus cifrões.

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