
O Flamengo entrou com uma formação diferente contra o Grêmio pela quinta rodada do campeonato brasileiro. O inoperante meio-campo da derrota para o Fluminense no meio da semana estava alterado. Saíram os volantes bate-cabeça (Toró e Fernando), entrou um Petkovic, feliz e de contrato renovado.
Na pressão total nos primeiros dez minutos foram os pés do sérvio que iniciaram, num belo passe para Leo Moura, e terminaram, num lindo chute no contra pé do excelente goleiro Victor, a jogada que abriu o marcador: 1x0.
Como sempre o Flamengo para de jogar após o abrir o placar. E ficou a dúvida: o time parou por acomodação ou por limitação? O que foi a senha para o Grêmio partir para cima. Mas a defesa sólida, com David, Álvaro e Angelim, conseguiu segurar os gaúchos.
No final do tempo, quase o segundo gol, anulado por impedimento, de Vagner Love. E já na volta do intervalo, Love mais uma vez perdeu um gol após passe brilhante de Petkovic. Já faz tempo que o ataque vem sendo inerte. Por cansaço saiu o sérvio, que mesmo assim é melhor que todo o resto da equipe, entrou o fraquíssimo Ramon que nada fez.
No meio do segundo tempo, a casa caiu. Após o escanteio, o zagueiro Rodrigo, cabeceou sozinho para empatar o jogo. Camacho, do chão, apenas olhou o pulo do gremista. O jovem meia rubro-negro parece perdido em campo, mas tem futuro.
O Flamengo carece de um homem que carregue a bola entre o setor e o ataque. Vinícius Pacheco, por sua vez, não consegue desenvolver com a qualidade que se espera a função. Foi sacado pelo atacante Diego Maurício pouco visto em campo.
Nos últimos vinte minutos, o atacante Gil entrou no lugar de David. Fez pouco no ataque, mas ajudou na marcação. O time pressionou nos minutos finais. Só que com mais de cinqüenta passes errados, não para ter futebol. O empate é ruim, e o Flamengo não consegue fazer melhor. É limitado.
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