quarta-feira, 2 de junho de 2010

Estão isolando os sul-americanos em Roland Garros

Com Roland Garros chegando ao fim, poucas partidas ocupam o gigante complexo parisiense. Para poucas partidas, poucos tenistas seguem vivos no desejo maior de sagrar-se campeão no lendário saibro francês. Se para países bem estruturados já é difícil ver um nacional vencedor, para nós pobres sul-americanos é mais complicado ainda.

Surge uma boa esperança no juvenil, Tiago Fernandes, líder do ranking mundial na categoria, e primeiro do continente a ganhar um Australian Open de base, em janeiro. E somente entre os juvenis ainda seguem vivos os sul-americanos. Para assegurar a história, a organização do torneio resolveu enfiar todo mundo para jogar, nesta quinta, na quadra 17, a última complexo.

Serão quatro jogos na quadra, todos envolvendo sul-americanos: o brasileiro Fernandes contra o argentino Velotti; o argentino Olivo contra o americano Collarini; os argentinos Velotti e Arguello contra os húngaros Dzumhur e Zsiga; e o equatorino Quiroz e o peruano Beretta contra os australianos Duckworth e Kubler. Por falta de tempo, uma quinta partida, de Beretta, contra o croata Pavic foi alocada na quadra 3.

Paranóia por paranóia, estão isolando os sul-americanos em Roland Garros.

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