sexta-feira, 6 de março de 2009

Galeão, o aeroporto da discórdia

Companhia de tarifas baixas, a Azul quer o aeroporto Santos Dumont como base aos seus vôos. Com medo do esvaziamento ainda maior do Galeão, que hoje opera com metade de sua capacidade, o governador Sergio Cabral não quer liberar novas linhas.



Enquanto Cabral chama o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim de “pocilga”, a Azul iniciou operações em Campinas, no Aeroporto de Viracopos. Hoje, o ministério da Defesa declarou que “a intenção do governo é transferir à iniciativa privada a gestão do Galeão (RJ) e Viracopos (SP)”.



O presidente da Azul, David Neelman, já afirmou que sem a empresa, o Rio de Janeiro perde R$1,4 bilhão. Cabral comemora que em sua gestão, ele ampliou os vôos internacionais diretos para Paris, Madri e Lisboa. A Defesa diz que a holandesa KLM deseja criar um vôo direto.



No caminho, os planos para a Copa do Brasil de 2014 e as Olimpíadas de 2016. De concreto na discussão foi a pior nota do programa olímpico brasileiro para o Galeão, com infra-estrutura precária, a falta de opções de vôos no Rio, e as tarifas caras aos que existem.

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